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Mostrando postagens de novembro, 2022

Biografia de Manoel de Oliveira Paiva

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Jacinta de Oliveira Paiva. - Filha de Oliveira Paiva

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  Manoel de Oliveira Paiva, se casou em 20 de janeiro de 1891, aos 30 anos, com a sobrinha, dona Tereza de Oliveira Paiva, e deste consórcio, nasceu em 08 de novembro de 1891, Jacinta de Oliveira Paiva. Termo de Batismo de Jacinta de Oliveira Paiva. Cópia do Termo de Batismo de Jacinta de Oliveira Paiva “Certifico que a folha 188, dos livros de assentamentos de batismo desta paróquia do ano de 1892, encontra-se o de teor seguinte: Aos 20/01/1982, batizei solenemente na catedral, a Jacinta, nascida no dia 8/11/1991, filha legítima de Manoel de Oliveira Paiva e Dona Teresa de Oliveira Paiva, sendo padrinhos João Lopes Pereira, e D. Maria Lopes Pereira. De que para constar mandei fazer esse termo que assino. O Cura Padre Leopoldo de Araújo Feitosa. Nada mais se continha no dito assentamento que mandei copiar fielmente do original a que me reporto”.   Mais tarde, depois de ter perdido o pai, Jacinta se tornaria freira em 20 de maio de 1926, em São Luís – Maranhão, iniciando o no...

Fac-símile da primeira edição da A Quinzena – Volume ano I, n. 1 de 15 de janeiro de 1887.

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Sobre os contratempos da publicação de Dona Guidinha do Poço.

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  O romancista e poeta cearense  Antônio Sales , fundador da  Padaria Espiritual , já morando no Rio de Janeiro, em visita ao Ceará, recebeu de Tereza Botelho, viúva de Oliveira Paiva o  manuscrito  e entregou-o a  José Veríssimo  para publicar na  Revista Brasileira . Com a interrupção da circulação da revista. Nela foram publicados alguns capítulos.   Monteiro Lobato e Antônio Sales, trocaram cartas a respeito da publicação de Guidinha do Poço. Vejamos:   Em carta datada de 30 de novembro de 1918, Monteiro Lobato, dono da Revista Brasileira, detalha os planos editoriais de sua revista a Antônio Sales:   “Meu sonho, na Rev. do Brasil, é fazê-la crescer pelo país inteiro, de modo a ligar todos os espíritos superiores; e pô-la a serviço deles, não só para a publicação das suas obras, como para a divulgação das anteriores, já publicadas.  Não procuro reunir nela os medalhões. Entram velhos e novos, contanto que revele...

Homenagem da Padaria Espiritual após sua morte

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  Após o seu falecimento, A Padaria Espiritual, publicou em 9 de outubro uma poliantéia com seu retrato e traços biográficos por Antônio Sales.

O adeus a Oliveira Paiva

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           O adeus a Manoel de Oliveira Paiva   Em setembro de 1892, o irmão J. da Rocha esteve na casa de Oliveira Paiva e descreve seus últimos momentos:  “Oliveira Paiva, estendido em uma cama de vento, tinha a um dos lados sua veneranda mãe, do outro sua extremosa esposa e sua filhinha, interessante criancinha com quem ele brincava quando os acessos da tosse pertinaz lhe davam lugar. Na cabeceira, pendente da parede, estava a divina imagem de Cristo crucificado, e Oliveira Paiva volvendo os olhos para ela disse-me com a convicção sincera do crente: Aquele é meu pão. As lágrimas, lágrimas de angústia porque sabia ter diante de mim um cadáver, cadáver que só a Providência Divina podia ressuscitar, rolaram-me pelas faces e procurei distração nas conversas banais. Oliveira Paiva disse-me, depois de lhe ter perguntado para que me havia chamado: - Porque não me remete - O Operário? V. sabe que eu gosto de seu jornal, porque não ...

Carta de Oliveira Paiva no Seminário do Crato

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Fortaleza nos tempos de Oliveira Paiva

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  A Fortaleza nos tempos de Oliveira Paiva   Nos anos 1860, Fortaleza apresentava grande diversidade étnica, composta essencialmente de portugueses, italianos, judeus, negros africanos e índios. Não havia aristocracia, nem classe social, definidas. Alguns se dominavam Desembargadores, Juízes, Coronéis e, sabe-se lá a que título! Cidade pacata, iluminada pela luz fosca de lamparinas e velas , sombreadas pelas vidraças das casas e, pelas ruas, a luz da Lua auxiliava o bico de gás. A do Chafariz era a mais frequentada que bombeava água de poços profundos para algumas residências no centro.   O calçamento vivia encoberto de capim e de terra molhada. A cidade era rodeada de sítios no bairro de Outeiro, onde se via casinhas de palha espalhadas ao longo dos caminhos que articulavam Fortaleza ao entorno. Na rua de Baixo, que ficava entre o Largo e a atual rua São Paulo, via-se um atropelo de carroças que desciam carregadas de fardo de algodão, de couros, de sacas de café...